terça-feira, 30 de junho de 2015

                      
           E pra você quem é Jesus?
                               

     



Mas o Espirito expressamente diz que nos último dias apostatarão alguns da fé, dando ouvidos a espíritos enganadores e a doutrinas demônios: pela hipocrisia de homens que falam mentiras, tendo cauterizada a sua própria consciência II Tm 4:1-2

Introdução:

- Vivemos em um cenário caótico, ainda que pouco observado, porém é fato, estamos vivendo dias em que a realidade bíblica muito diverge com conceitos, idéias e inovações, que vem sido apresentados em todos os níveis de comunicação. Nós temos visto e ouvido coisas que fogem de um padrão ou modelo que só encontramos através da bíblia, entretanto, apesar de toda controvérsia que em muitos se instala como uma cola que não quer se desgrudar temos toda verdade revelada a nós através da bíblia, não nos deixando confusos com o que é falado em todos os níveis da sociedade e até nos meios de comunicação, estamos em contato constante com a realidade bíblica ou pelo menos deveríamos estar, para não sermos contados entre aqueles que um dia tendo total conhecimento da verdade, foram levados pelo sistema que opera hoje neste mundo I Jo 5. 19.
- Diante de tantos acontecimentos e transformações como temos encarado as questões espirituais? Temos sido influenciados a ponto de mudanças radicais? Ou ainda preferimos nos achegar aos pés do Senhor e buscar o que é real para nossas vidas através de seus escritos At 17.11? Sem sofrermos influências por parte daqueles que não observam mais as coisas como antes. Fato é, nesses últimos dias os nossos alicerces da fé precisam estar cada vez mais sólidos.

  1-  Como Jesus é visto em Cesaréia?

- E chegando Jesus às partes de Cesaréia de filipe, interrogou os seu discípulos, dizendo: "Quem dizes os homens ser os filho do homem? E eles diziam João Batista, outros Elias e outros Jeremias, ou um dos profetas. E vós, quem dizeis Eu sou?" Mt 16: 13-15

  1.1- Primeiro, estamos falando da cidade do irmão de Herodes, que fazendo uma reforma na cidade de Cesaréia, ele coloca seu próprio nome, passando a se chamar Cesaréia de Filipe e como mais uma cidade romana era dominada pelas crenças pagãs tanto do romanismo, quanto do gregorismo que também era muito forte naquela época. Esta cidade estava ao norte do mar da Galiléia e trazia consigo uma parte em sua história que ficaria marcado para sempre nós anais da história.

  1.2- Segundo, os discípulos são interrogados por Jesus, sobre o que a população achava que ele seria, seus moços começam a falar e pelo menos segundo o texto de Mateus as pessoas falam; de quatro possibilidades,

  a) Jesus é João o Batista

  b) Ele é Elias

  c) Jeremias ou

  d) Um dos profetas

 A multidão de pessoas com as quais o discípulos falaram não se preocuparam em falar algo novo ou desconhecido de todos sobre Jesus, por que? Porque por mais divino e maravilhoso que Ele fosse, para as pessoas de Cesáreia de Felipe, não passou de um ser humano que operava grandes milagres como qualquer um personagens bibico do velho testamento e na melhor das hipóteses o grande profeta da qual Móises falou: em Dt 18.18.

2- Uma realidade que assusta


- Vemos uma cidade falar de coisas que não sabem, ou no contexto geral não fosse interessante, porque falam de João o Batista, porque acharam que Deus o ressuscitou entre os mortos, Elias porque eles creram que Deus o trouxera de volta dos céus, ect... Jesus poderia ser qualquer coisa para eles, mesmo tendo operado tantos milagres, a ponto de chegar ao conhecimento dos cidadãos de Felipe. A falta de percepção e distância entre suas tarefas e as coisas espirituais era visível, sua preocupação estava em como deixariam de ser escravos e como eles conseguiriam a liberdade tão sonhada como nos tempos áureos da grande Israel.

-Jesus era apenas a possibilidade de solução rápida para seus problemas, como com os dez leprosos Mt 17.12, ou ainda a possibilidade de terem sua fome saciada Jo 6.26, cansado de ser um objeto de desejo e apenas um realizador de maravilhas, Ele fala aos judeus de forma exortativa e eles pedem um sinal vv.30, como se Jesus tivesse caído de paraquedas na frente deles naquele momento.

2.1- Três tipos de pessoas acompanhavam Jesus diariamente

  • Multidão
  • Ovelha
  • Discípulo

- Porém, no contexto o mestre parece não se importar tanto com a opinião pública apesar de perguntar aos seus discípulos, "...quem dizeis os homens ser o filho do homem?"


3- O que Jesus queria saber de verdade?


- "Disse-lhes ele: E vós, quem dizeis que eu sou?" Mt 16. 15, parece que agora Jesus chega onde realmente queria chegar, uma pergunta direta para aqueles que estava com ele diariamente vendo-o fazer todas as coisas mais impossíveis de serem vistas. Nesse ponto eles, os discípulos já haviam passado pelo sermão da montanha Mt 5, a cura de um leproso Mt 8.1, o embravecer do mar de Tiberíades Mt 8.23, a cura de um paralítico Mt 9, uma mulher que sofria de hemorragia ser curada Mc 5.21, um certo cego e mudo é curado Mc 3.6-12, etc...
Logo vamos perceber observando o texto que, o Mestre realmente queria saber o que passava pela compreensão de seus seguidores, a respeito de quem Ele era.

3.1- Doze homens e uma revelação

- Jesus está envolto de todos os seus discípulos e um diálogo está acontecendo, perguntas sendo respondidas e o assunto ficando cada vez mais interessante, eles estão alegres e felizes, porque estão juntos como uma família até que um silêncio se instaura entre eles, quando Jesus lhes pergunta diretamente sobre o que acreditavam ser o Mestre. O silêncio é quebrado quando Pedro fala o que Jesus realmente queria ouvir, "...tu és o cristo, filho do Deus vivo" vv 16, Pedro também vai fazer uma outra revelação maravilhosa acerca de Jesus em Jo 6.68.

A) - Tinham doze homens pelo menos, porque tinha setenta discípulos e os doze que estavam com ele constantemente, contudo apenas um homem fala com certeza da sua procedência e os outros, será que se sentiram tímidos? Ou realmente não sabiam dar a resposta certa? No seu grande plano econômico não está inserido em seu plano a acepção de pessoas, logo Ele vai falar, mas nem todos ouvirão sua voz. Tem-se o registro de diversas pessoas que ouviram Deus ao longo da bíblia em seu fulgurante compêndio, alguns  nomes podem ser citados: Adão na dispensação da inocência, Enoque na dispensação da consciência, Abraão, Moisés e Samuel no período do governo humano.
- Na parábola das bodas Mt 22 .1, tem-se a real visão de como Deus trabalha, o rei mandou seus servos  falarem com seus convidados sobre uma grande festa, todavia não fizeram caso do convite e no vv 14 a bíblia vai nos dizer: "...que muitos são chamados, mas poucos são escolhidos". O que nos remete ao pensamento que o poder de participar, ouvir, estar na no meio é nosso e então só quando não queremos ficamos de fora.

B)  Sempre haverá pessoas que serão convidadas para a festa e  pessoas que ouvirão e aceitarão o convite para participar das coisas divinas, certamente esses saberão quem Jesus é e o que Ele representa para cada um deles.

4- Quem é Jesus para nós?

  • Um grande e amoroso homem que já viveu?
  • Alguém digno de ser lembrado somente em alguns momentos?
  • A porta que vai se abrir nos conduzindo aos tesouros desta terra?
  • A possibilidade de escaparmos de ir para o inferno? Ou...
  • Uma pessoa que só procuramos em aperto?

- Nunca saberemos responder quem é Jesus sem atentarmos para a obra do calvário, Ele sempre será um estranho para nós, porque não temos intimidade com a cruz para fazermos a distinção entre o que você pensa e o que realmente Jesus é.


Conclusão:

- Se alguma dúvida paira em nossos corações, a ponto de não termos uma visão ou um conceito claro acerca de Jesus, é um grande sinal de que não temos a resposta certa para dar sobre Ele. Paulo nos dá uma dimensão clara de quem é Jesus, leia Fl 2.5-11 e 1Pd 1.20, eles falam de Jesus com propriedade e consciência, também o escritor aos hebreus 10.14, quando diz: "porque por uma só oblação, aperfeiçoou para sempre a todos os que são santificados". 
Que Jesus para nós seja simplesmente o que realmente no mais profundo de nossas almas, precisamos e nunca mais seremos vítimas de dúvidas e incertezas que minam a fé crista.




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